É um procedimento realizado pelo eletrofisiologista para a avaliação do sistema elétrico do coração. São realizadas punções e introdução de cateteres pelos vasos sanguíneos da virilha, com inserção destes cateteres até o interior do coração. É um exame importante na avaliação e no diagnóstico de arritmias cardíacas, bem como em apresentações clínicas não esclarecidos por outros métodos diagnósticos, como palpitações, síncope, desmaios, bradicardia, taquicardia, risco de morte súbita e parada cardíaca. Considerado como o procedimento de escolha para o diagnóstico das arritmias cardíacas, o estudo eletrofisiológico auxilia o eletrofisiologista no tratamento adequado a ser instituído ao paciente.
É um procedimento para o tratamento definitivo de diversas arritmias cardíacas. Um cateter de ablação é inserido pelos vasos sanguíneos localizados na virilha, sendo posicionado no interior do coração.
Direcionado no ponto que causa a arritmia cardíaca, é acionada a energia por radiofrequência “queimando” o foco da arritmia. É utilizado para tratamento de arritmias localizadas nos átrios (taquicardia por reentrada nodal, síndrome de Wolff- Parkinson-White, taquicardia atrial, flutter atrial, extrassístoles atriais) e nos ventrículos (extrassístoles ventriculares e taquicardias ventriculares).
É a realização de um choque controlado no tórax do paciente, com o objetivo de converter a arritmia presente para o ritmo normal do coração (ritmo sinusal).
O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, controlado, com acompanhamento de anestesista.
A cardioversão elétrica interrompe a arritmia através da despolarização momentânea do coração provocada pela corrente elétrica do choque. Isto faz com que o marca-passo intrínseco do coração (o nó sinusal) reassuma os batimentos cardíacos.
Por ser um procedimento no qual o paciente deve realizar sedação ou anestesia geral (procedimento acompanhado por anestesita), só pode ser realizado em ambiente hospitalar devidamente equipado (emergência, UTI, bloco cirúrgico, sala de hemodinâmica). Pode ser realizado de modo eletivo (quando sua realização é programada) ou como urgência/emergência médica (quando realizado por risco iminente de morte).
Quando realizado de modo eletivo, deve-se respeitar período de jejum antes do procedimento (6-8h) para evitar aspiração. É necessário acesso venoso (pegar uma veia) para administração de medicações.
Após a realização da cardioversão, há um período de recuperação e o paciente pode ser liberado.
São muito baixos. A arritmia que se deseja tratar pode não responder à cardioversão. Eventual vermelhidão no local do choque pode ocorrer, com rápida resolução. Raramente podem ser precipitadas outras arritmias cardíacas ou AVE.
Portanto, é muito importante a realização de avaliação prévia de profissional médico habilitado para que a cardioversão elétrica possa ser utilizada.
Alguns tipos de arritmias cardíacas, devido à complexidade, necessitam do método do mapeamento eletro anatômico tridimensional para que seja realizada a ablação. Esta técnica utiliza um programa de computador que cria um mapa tridimensional do coração, facilitando a localização precisa dos pontos geradores de arritmias, o que facilita uma realização de ablação com maior precisão e melhor resultado. As arritmias complexas que mais se beneficiam deste procedimento são a fibrilação atrial, a taquicardia ventricular, arritmias em pacientes com cardiopatias congênitas, arritmias em pacientes que já foram submetidos a cirurgias cardíacas e algumas formas de extra-sístoles atriais e ventriculares.
É um dispositivo utilizado quando o paciente apresenta sintomas de arritmias cardíacas, mas não se faz o diagnóstico – mesmo com todos os exames realizados, inclusive o estudo eletrofisiológico diagnóstico. Pacientes que apresentam desmaios e síncope e que não foi diagnosticada a causa por outros métodos (holter, monitor tipo loop ou eletrocardiograma) também podem realizar este procedimento. O monitor implantável é pequeno (do tamanho de uma tampa de caneta) e é inserido abaixo da pele na região anterior do tórax com anestesia local. Os batimentos cardíacos são registrados e podem ser analisados para o diagnóstico do sintoma do paciente.
1- Obrigatório trazer um acompanhante, a carteira atualizada do convênio e um documento de identificação com fotografia.
2- Você deverá fazer jejum total de 6 horas antes do procedimento; isso inclui qualquer tipo de alimento ou qualquer tipo de líquido.
3- Você deverá trazer seus exames anteriores (EGC, HOLTER, ERGOMETRIA, ECOCARDIOGRAMA E OUTROS) e a receita das medicações em uso.
4- Se você possui algum tipo de alergia, informe a nossa equipe.
5- Se você estiver utilizando algum anticoagulante (remédio para “afinar o sangue”), informe imediatamente.
6- Você deverá se direcionar diretamente a RITMOCOR no dia do seu procedimento antes da internação.
1- Obrigatório trazer a carteira atualizada do convênio e um documento de identificação com fotografia.
2- Você deverá trazer todos os seus exames anteriores, receita das medicações em uso e encaminhamento médico (se houver).
3- Anote os detalhes dos sintomas, por exemplo: quando e como começaram, como progrediram, o que faz você sentir-se melhor ou pior, etc.
4- Anote duas ou três questões mais importantes que você tem sobre o seu problema.
5- Programe-se para chegar com pelo menos 15 minutos de antecedência, para as formalidades de cadastro.
A Ritmocor surgiu para fornecer atendimento especializado para pacientes portadores de arritmias cardíacas.
Com sua sede no Hospital Ernesto Dornelles, realiza atendimento em consultório, consultorias em emergência e para pacientes hospitalizados.
Endereço:
Avenida Ipiranga, 1801
Hospital Ernesto Dornelles – Prédio Anexo, sala 23
90160-093 , Porto Alegre /RS
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